quarta-feira, 29 de novembro, 2023
23.1 C
Natal
quarta-feira, 29 de novembro, 2023

Garis demitidos reivindicam salários

- Publicidade -

Em torno de 30 garis protestaram em frente ao escritório e garagem da empresa Líder, na Ribeira, contra o atraso no pagamento da rescisão salarial ocorrida em 13 de dezembro do ano passado. Os garis ainda tentaram atear fogo em pneus, vasilhames plásticos e pedaços de madeira no meio da rua Ferro Cardoso, mas foram impedidos com o chamado da Polícia Militar, que chegou no fim da tarde com duas viaturas para evitar eventuais danos ao patrimônio privado.
Os garis tentaram atear fogo em pneus, mas foram impedidos com o chamado da Polícia Militar
O advogado da Líder, Ricardo Maia, disse que a empresa reconhece o  problema, mas como existe “faturas em aberto” para pagamento da Companhia Municipal de Serviços Urbanos (Urbana), onde será feita uma reunião com a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio, Conservação e Limpeza Urbana do Rio Grande do Norte (Sindlimp-RN) e uma comissão dos garis. “Também falta a homologação das rescisões contratuais pelo Sindicato”, avisou ele.

O  diretor-presidente da Urbana, João Alves de Carvalho Bastos, disse que a Líder solicitou essa reunião com o Sindlimp e a Urbana e explicou que com a abertura do orçamento municipal, a partir de hoje, pelo menos de 30% a 40% do que é devido à Líder será pago e os direitos trabalhistas dos garis deverão ser respeitados: “Esperamos sanar essa dívida até o fevereiro ou março”.

Os garis não escondiam a revolta pela falta de pagamento da rescisão contratual, como Luciano Justino de Lima, que denuncia a demissão de uns 70 garis. “Não recebemos nem o 13º salário”, protestou ele, que sem  receber dinheiro, já foi despejado da casa por falta de pagamento do aluguel. Luiz Antonio da Silva disse que a empresa Líder chamou diversas vezes os garis para fechar a rescisão do contrato de trabalho, mas sempre vem adiando o acordo. Segundo ele, muitos deles estão sem fazer feira para dar de comer a família, outros também despejados porque não pagam aluguel de casa, como Cássio Atíla da Silva; “Eu morava no Bom Pastor e pagava R$ 260,00 de aluguel, sai da casa hoje”.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas