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Seca de 2012 foi a maior em cinco décadas

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O Rio Grande do Norte enfrentou, em 2012, a pior seca dos últimos 50 anos. Segundo dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn), naquele ano, não choveu praticamente nada em 133 municípios e houve redução drástica em outros 16 municípios, prejudicando a agropecuária. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE),  o Rio Grande do Norte registrou a terceira maior queda do país no rebanho bovino entre 2011 e 2012, em termos porcentuais.

A redução (18,1%), que foi menor apenas que as verificadas na Paraíba (28,6%) e em Pernambuco (24,2%), pode ser maior, já que as perdas de 2013 não foram contabilizadas.  Houve um prejuízo de R$ 15,4 milhões, considerando apenas a redução da produção de leite e mel no estado.

Segundo a pesquisa, 45 mil vacas deixaram de ser ordenhadas e 45 milhões de litros de leite deixaram de ser produzidos no estado entre 2011 e 2012. A queda na produção de leite (18,6%) só foi menor que a da Paraíba (39,9%) e a de Pernambuco (36,1%), no país.

#SAIBAMAIS#Os produtores rurais desses  tiveram de ser socorridos pelo governo, que disponibilizou linhas de crédito emergenciais e permitiu a renegociação de dívidas a agricultores que não puderam honrar os pagamentos em função das perdas com a estiagem.

A inadimplência entre agricultores familiares, micro e pequenos produtores rurais no Rio Grande do Norte gira em torno de 34%, segundo dado mais recente (e já defasado). No Nordeste, a taxa fica em torno de 23%. No Brasil, em torno de 15% – 19 pontos percentuais a menos.   Por esta situação, o Governo Federal promove condições especiais de renegociação de dívidas a produtores rurais por meio de empréstimos para quitar ou renegociar as dívidas.

A esperança dos agricultores está na volta das chuvas para salvar o que ainda resta do rebanho. Eles dizem que precisam recorrer a rações, cada vez mais caras, para alimentar os animais, mas o milho da Conab é insuficiente para atender à demanda.

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