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A luta de Joaquim Levy

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JOÃO LYRA NETO
Jornalista

A incontestável sorte da presidente Dilma é ter no Ministério da Fazenda, um ministro do porte de Joaquim Levy, decidido, preparado e segurando tudo aquilo que deve fazer no seu Ministério e solucionando problemas ocasionados pela inflação. Não é brincadeira se resolver problemas fiscais, tributários e outros relacionados, enfrentando  uma inflação galopante e , problemas a ela ligados. Essa questão é das mais inconvenientes para o Governo. Nessa luta a que se deseja chegar, vão surgindo problemas ameaçando, cada vez mais, o quanto deseja o Ministro Joaquim Levy. Dentro desse aspecto a presidente Dilma botou “uma bola quente” nas mãos do ministro. Preparado, como já se disse, o ministro vai adiante discutindo temas, fazendo estudos e contatos necessários para o seu difícil trabalho. O Ministério da Fazenda é o palco relacionado com a administração fiscal e tributária.

O problema maior, vivido pela população está relacionado com o alto custo ocasionado pela inflação. Os gêneros de primeira necessidade sofrem com aumentos todos os dias, idem as taxas de luz, gás, transporte, aluguel, gasolina, que estão como se diz na gíria, “ao Deus dará”. O salário não consegue se sobrepor a tantas diferenças, ocasionadas pelos aumentos. Afinal, não é só a região Nordeste que sofre com essas medidas inflacionarias, tomadas para por em dia as dificuldades do Governo. Para se pagar o que se compra, sem se ter dinheiro, só a Caixa Econômica com suas linhas de empréstimos resolve.  O PROCON trabalha acompanhando o que se fez e não pagou. A região Nordeste é a que mais padece com esses problemas. O dinheiro é curto e a conta fica parcelada. Na verdade, a inflação está tirando a paciência da população. O ministro Joaquim Levy está aí para encontrar meios para ajudar o país a sair dessa crise.

No “Encontro de Governadores” com a presidente, se deu conhecimento do que se poderia fazer com os recursos que o Governo teria para ajudar a desenvolver o Nordeste. Nesse particular, três ou quatro encontros de governadores com a presidente já aconteceram, sem, todavia  uma definição do que se conseguiria em termos de recursos. Foi um encontro na Paraíba (Carta da Paraíba), outro em Natal (Carta de Natal) com a ausência da presidente na Carta de Natal, os governadores fizeram uma cobrança para liberação de financiamentos. A presidente Dilma pediu aos governadores que tivessem paciência e resolvessem seus próprios problemas. Não havia dinheiro para atendê-los. No Nordeste, para esse atendimento aos governadores, a solução são os Bancos Oficiais. Ao que parece só o Banco do Nordeste tem condições para isso. O trabalho de assistência ao Bando do Brasil é destinado a outra área, ou seja, a Microempresas, coisa bastante falada.

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