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Agricultores saem às ruas no “Grito da Seca”

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Trabalhadores rurais oriundos das mais diversas regiões do Estado  se reúnem, na manhã de hoje, em Natal, para participar do movimento “Grito da Seca”. A mobilização tenta chamar a atenção das autoridades e da população para os problemas provocados pela seca. A concentração do movimento está marcada para as 8h, no viaduto de Ponta Negra. De lá, os manifestantes vão seguir em caminhada até as proximidades do canteiro de obras do estádio Arena das Dunas, onde acontecerá um ato público.

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn), que organiza o evento em parceria com o Fórum do Campo Potiguar (Focampo), espera a participação de cerca de cinco mil trabalhadores. Na BR-101, eles vão realizar um ato público e, em seguida, o grupo irá para o Centro Administrativo com o objetivo de cobrar ações estruturantes do Governo Estadual para a convivência com a seca. Os agricultores querer entregar uma pauta de reivindicações à governadora Rosalba Ciarlini.

De acordo com a assessoria de imprensa do Governo do Estado, um encontro entre representantes do grupo e a chefe do Poder Executivo estava agendado para a tarde de ontem, no entanto, ninguém do movimento apareceu. Participantes do movimento que estão acampados no Centro Administrativo afirmaram que a reunião um dia antes da mobilização popular é sem sentido. “Queremos ser recebidos amanhã [hoje] pela governadora”, disse um membro do grupo que não quis revelar a identidade.

O grupo quer que o Estado apresente solução para problemas ligados à questão da terra, os recursos hídricos, a assistência técnica, a concessão de crédito aos agricultores, a educação no campo e a segurança. O vice-presidente da Fetarn, Francisco José, afirmou que o maior problema hoje é a falta de uma política definida de convivência com a estiagem. “Muitas ações são anunciadas, mas grande parte esbarra na burocracia e não sai do papel. Não existe uma política permanente de enfrentamento da seca”, afirma.

Após a mobilização, os agricultores vão continuar em Natal para negociar com outros órgãos, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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