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Lobby contra eletrônicos chineses nas ondas

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Eles sobreviveram à popularização dos celulares e da internet e usam sua influência para continuar praticando um hobby quase esquecido no País. Grandes executivos lideram um destemido grupo de cerca de 34 mil radioamadores brasileiros, que mantém sob seu controle diversas faixas do espectro eletromagnético para transmissões experimentais.

Basicamente, eles se dividem em dois grupos. O primeiro, mais conservador, transmite de casa tentando contato com colegas dos mais diversos locais do planeta. O segundo grupo, no geral composto por entusiastas mais jovens e aventureiros, busca transmitir de locais remotos, seja do coração de florestas em ilhas distantes ou do topo de montanhas quase inacessíveis.

E agora esse exército oculto tem uma nova missão: barrar a entrada de eletrônicos chineses no Brasil que, por sua má qualidade técnica, como alegam, causam interferência nas transmissões. Lâmpadas, liquidificadores, rádios e até semáforos com peças asiáticas estão na mira do lobby radioamador. Uma comitiva de empresários praticantes da atividade esteve reunida este mês com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para apresentar suas queixas em relação aos ruídos no espaço de rádio brasileiro. “As pessoas não sabem, mas até mesmo suas TVs e rádios funcionam mal por causa dessas interferências. Não é o sinal que é ruim, a culpa às vezes é da lâmpada de casa”, disse, após o encontro, o radioamador Atilano Sobrinho, presidente da Iesa, companhia que fornece boa parte dos equipamentos utilizados na hidrelétrica de Belo Monte.

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