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O vale tudo do 1º turno

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Se não é uma final de turno com a empolgação e o equilíbrio desejados, pelo menos vai ter nesta decisão lances de emoção, até então quase  inexistente. Alecrim, Globo, América e Baraúnas, cada um com vantagens e desvantagens, decidem quem vai segurar o “Chevrolezinho” de campeão do turno e tirar algum proveito de ter sido o melhor na primeira metade do Estadual. A pontuação é mais do que conhecida: Alecrim com 11 pontos,  isolado, América e Globo com 10 pontos, Baraúnas com nove, e sem mais chances ABC e Corinthians com oito, Potiguar com cinco e lá atrás o Santa Cruz, com apenas três. Já se aproximando da decisão, um dato curioso: o ABC retornou ao “Frasqueirão” e ganhou de 3×2, seu arquirrival ABC retornou ao Nazarenão e também ganhou de 3×2. Um, o América alimentava esperanças, já o ABC retornou apenas cumprindo tabela, e o fez honrosamente, mesmo que “ajudando” o chamado tradicional adversário.

Copa SP com mais de 100
Sucesso indiscutível no começo, quando efetivamente revelou grandes jogadores, a chamada Copinha São Paulo vem tendo uma tremenda queda no seu objetivo, que é formar garotos promissores. Os culpados são os tais empresários da bola, ampliando o número de clubes interioranos, diminuindo drasticamente o nível técnico e, consequentemente, a finalidade da competição. Tem também a possibilidade da disputa ter perdido seu interesse, pela queda quase a zero no que diz respeito a formador de jovens futurosos.

Copinha (2)
Para 2015 o número vai passar dos 100 disputantes, com a novidade da volta de clubes do exterior, como já aconteceu em 1980 quando aqui veio o Providência, do México, o Velez Sarsfield da Argentina (em 1981/82 e o Bayer de Munique em 1985.  Ano que vem, os japoneses estarão retornando, na figura do Kashima Reysol, do Japão. Um detalhe chama atenção dos clubes potiguares: por que o interesse em disputar a Copinha, se nunca um clube do RN justificou a viagem a S. Paulo?

Velhos tempos, belos dias

O título aí de cima faz recordar um dos maiores sucessos do rei Roberto Carlos nos anos 70, quando reunia milhares de fãs nos seus shows, musiquinhas preferidas da jovem-guarda, como “Festa de arromba”. Só que o assunto jogado pela coluna remonta bem mais pra trás: é uma edição do jornal  “A República” de 17 de agosto de 1918, lá se vão 96 anos, VÁRIAS, está lá um chamamento do torcedor: Amanhã, às 15 horas, no “ground” do Tyrol, começará o campeonato de foot ball deste anno. Jogarão  os 1º e 2º “teams” do A.B.C Foot Ball Club contra os 1º e 2ºs teams do Centro Esportivo Natalense. A lucta deverá ser bastante animada, dispondo ambos os clubs de poderosos elementos. Entre os ”players” (jogador, como era também chamado na época) estão “Pé de Ouro”, “Canela de ferro”, Arary, Deão e Cazuza. Observação: o texto é mantido com a grafia da época da maneira que saiu publicado no jornal “A República”, órgão oficial do governo do estado, com publicação diária, desde 1898.

Invencibilidade de seleções
 Como o assunto Copa do Mundo faz lembrar logo seleções que aqui estarão dentro de poucos dias, vai aqui para o torcedor o item invencibilidade, e duração dessa mesma invencibilidade. Jogando no Brasil, nossa última derrota aconteceu em agosto de 2002, Brasil 0x1 Paraguai, disputado em Fortaleza, a Espanha em novembro de 2011  perdendo para a Romênia por 1×0 também, a Argentina  em novembro de 2009 (1×3 Brasil), o Uruguai em  outubro 2009 (0x1 Argentina),  Alemanha (agosto de 2012, 1×3 Argentina), França (março de 2013), 0x1 Espanha), Itália (agosto 2013 (1×2 Argentina) e Inglaterra (0x1 Alemanha em Londres).

TUDO EM FAMÍLIA
Derrota de uns, vitória de outros, alegrias, tristezas, o mundo gira. Hoje, é só alegria no lar do casal Nelson/Marlene dos S. Alves e o sucesso dos filhos Albert, Allyson e Ádamo, aniversário do paizão  americano.   

Bota milhão nisso …
Na conquista da Copa de 1958, na Suécia, a população brasileira era de 90 milhões de habitantes, fazendo com que o compositor Miguel Gustavo colocasse no hino do Mundial: 90 milhões em ação, pra frente Brasil, do meu coração! …E o detalhe que poucos sabem: a cada 18 segundos no Brasil nasce uma criança. Como se vê, só enquanto o amigo leitor leu esta nota da coluna, nasceu um pimpolho neste Brasil velho de guerra.

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