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Seguranças de cabaré são presos por suspeita participação em homicídios

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Dois homens que trabalham como seguranças no Verus’ Bar foram presos na manhã de hoje (16) durante operação da Polícia Civil, comandada pela Delegacia de Homicídios. Quatro mandados de busca e apreensão foram realizados, inclusive no bar, e dois homens suspeitos de participação em três assassinatos foram presos.

De acordo com informações do delegado Raimundo Rolim, que comandou a operação, os homens seriam alguns dos suspeitos de matarem Bruno Rafael Oliveira Silva, em 22 de novembro de 2011, quando a vítima foi executada com dez tiros de revólver e pistola na Praça das Flores, em Petrópolis, zona leste de Natal. Com as investigações, a Polícia Civil chegou aos suspeitos.
Material foi apreendido durante o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, um homem de 38 anos que atuava como segurança do Verus’ Bar foi preso no próprio estabelecimento com um colete balístico, um revólver calibre 38, 47 munições intactas e uma deflagrada, além de um par de algemas. Na casa do suspeito, em Emaús, também foram encontradas roupas camufladas, uma balaclava, equipamento de choque elétrico, munição de escopeta calibre 12, mais um colete balístico e uma carteira falsificada de agente penitenciário do estado da Paraíba.

Com o outro segurança, de 27 anos, a Polícia Civil encontrou um revólver calibre 32 e seis munições intactas. O segurança já havia sido detido pela Polícia Rodoviária Federal em março, portando munições de revólver, mas foi liberado em seguida.

Segundo Raimundo Rolim, as investigações vão apontar se os dois realmente têm envolvimento com os homicídios e se atuavam por conta própria ou a mando de outras pessoas – que também são investigadas. “Todas as vítimas frequentavam o estabelecimento. Vamos ver se há relação com as mortes e tentar saber o porquê dos crimes”, explicou Rolim.

O delegado disse que, após ouvir o depoimento, vai arbitrar fiança para que o segurança que foi detido com um revólver 32 e seis munições possa responder em liberdade ao processo por porte ilegal de arma, enquanto a investigação sobre os homicídios transcorrerá. O outro, que estava com maior quantidade de balas e outros itens em casa, como a carteira falsificada de agente penitenciário, permanecerá preso à disposição da Justiça.

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