Produção intelectual veiculado sobre bases técnicas. Entre as muitas definições possíveis para o jornalismo, essa resume os dois aspectos básicos que tornam possível a busca pela qualidade da informação que chega aos leitores. Na década de 1950, ao fundar a Tribuna do Norte, Aluízio Alves compreendia bem esse conceito e procurou compensar as dificuldades financeiras, que limitavam a infraestrutura técnica para o novo jornal, reunindo em torno da redação um elenco de colaboradores que incluia poetas, historiadores, advogados, políticos e alguns dos melhores repórteres e editores do jornalismo potiguar. 
Antecipando-se às necessidades do mercado local de comunicação, a Tribuna previu e incentivou a profissionalização no jornalismo desses colaboradores. Por iniciativa de Aluízio Alves, no ano de 1957, foi realizado o primeiro curso de jornalismo profissional no Estado, que acabou dando origem a Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza, embrião do curso de Comunicação Social da UFRN.
Nomes como Mussolini Fernandes, Ticiano Duarte, Woden Madruga, Valdemar de Araújo, Rivaldo Pinheiro, Hélio Galvão, Claúdio Emerenciano, Sanderson Negreiros, os irmãos Berilo e Rômulo Wanderley, Murilo Melo Filho, Dailor Varela, Ney Leandro de Castro, Newton Navarro, Verissimo de Melo, Zila Mamede, Valério Andrade, Geraldo Melo, Dorian Jorge Freire, Ricardo Curiso, Claudio Santos e muitos outros – hoje, reconhecidas referências como jornalistas, poetas, juristas, historiadores, escritores, lideranças políticas, médicos e desembargadores – assinaram reportagens, colunas e crônicas na Tribuna do Norte.
A contribuição de todos eles, assim como dos funcionários atuais – do auxiliar de serviços gerais ao diretor de redação – constitui o conjunto valioso de talentos, inspiração, competências e dedicação profissionais que possibilitou a qualidade do jornalismo e o sucesso da Tribuna do Norte junto ao seu público leitor.
#ALBUM-5590#
