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Exportação aérea é a mais veloz

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O transporte aéreo é, entre os meios disponíveis, o mais rápido. Requer menos tempo de recepção, embarque, movimentação em trânsito, armazenagem e entrega. Despesas com seguro e embalagem, assim como os riscos de congestionamento também são mais baixos que nos outros modais. Por outro lado,  como pontos desfavoráveis, o custo total da operação é o mais alto e o meio não permite o transporte de grandes volumes. Além disso, o aéreo depende de outros modos de transporte para movimentar as mercadorias dos pontos de produção ao local de embarque e do desembarque até os pontos de redistribuição e consumo. No Rio Grande do Norte, os principais produtos exportados, por meio do Aeroporto Augusto Severo, são pescados e frutas, principalmente mamão, tendo como principais destinos os Estados Unidos e a Europa.

O Aeroporto conta com um terminal de cargas com 1.766 metros quadrados de área construída. Entre cargas importadas e exportadas, o terminal recebeu 1.841 toneladas este ano, até setembro, com média de 205 toneladas por mês. Em comparação com o mesmo período de 2009, houve uma redução de 3% no volume.

“A queda do dólar desestimula as exportações, empresas como a Norte Pesca e a Mucuripe Pesca, que praticamente saíram do mercado de exportações e que foram responsáveis pelo nosso bom momento em exportações, foram substituídas por outras de menor porte e, além disso, houve uma significativa diminuição de voos charters e hoje temos falta de porões para escoarmos as mercadorias. É comum caminhões levarem essas cargas para embarcarem via Recife”, explica o coordenador de Logística de Cargas do aeroporto, Helder Fernandes de Oliveira.

A escassez de aeronaves para transportar as cargas fez a empresa Pesqueira Nacional reduzir de 60 toneladas por mês para 10 toneladas/mês o volume de peixes frescos que exporta para outros países. “A distribuição dos produtos está complicada. E ainda temos que disputar espaço nos porões das aeronaves com outras empresas”, frisa o gerente de Logística, Agerson Barbosa Junior. Ele estima que o novo aeroporto vai conseguir dar velocidade ao escoamento da produção porque poderá atrair aviões cargueiros e voos diretos, sem escalas.

A Coteminas, indústria têxtil e segunda maior exportadora do estado, só escoa por via aérea em ocasiões emergenciais, mas o diretor, João Lima, diz que o aeroporto será um impulso ao comércio exterior não só do estado. “Se houver infraestrutura, acessos e todas as condições para que funcione, o aeroporto poderá ser um importante entreposto”, opina.

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