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Investimentos devem elevar o PIB em até 4%

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INDÚSTRIA - Investimentos crescerão acima do PIB no 3º trimestreRio – Os investimentos deverão puxar o crescimento entre 2,9% e 4%  estimado pelo mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre,  na comparação com o mesmo período do ano anterior. O dado oficial será divulgado  hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As  projeções são de expansão entre 6,6% e 8,7% para o investimento no período.  Apesar da boa notícia, analistas ponderam que a base de comparação do ano passado  foi baixa e uma parte da construção computada no indicador é voltada à residências  e não a unidades produtivas. 

Quatro consultorias ou institutos consultados pela Agência Estado informaram  projeções de que os investimentos crescerão acima do próprio PIB no terceiro  trimestre. As estimativas para os investimentos, que aparecem sob o nome de  Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), são as seguintes: Corretora Convenção  6,6%, Rosemberg & Associados 6,8%, MB Associados 7,6% e Ipea, 8,7%. Já as projeções  de crescimento do PIB para o período foram compiladas pela Agência Estado com  instituições do mercado.  “Será um crescimento bom (dos investimentos), mas isso tem de ser relativizado  por conta do terceiro trimestre do ano passado, que foi muito ruim”, diz o economista  da MB Associados, Sergio Vale.

No terceiro trimestre de 2005, os investimentos  registraram queda de 2,1% quanto ao período no ano anterior. A FBCF inclui,  basicamente, a construção civil e máquinas e equipamentos. Este ano, a produção  de bens de capital (máquinas usadas para a fabricação de produtos) acumula alta  de 5% até setembro.  No caso da construção civil, comenta Vale, o crescimento também é forte, mas  bastante concentrado na parte residencial. “Nesses dados da FBCF muita coisa  é voltado para residências. Além disso, na parte de máquinas e equipamentos,  entra a produção local mais importação de bens de capital, menos as exportações  destes equipamentos. Tem havido substituição de produção interna por itens importados”,  alerta Vale. 

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