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Delegado insiste em pedido de prisão

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O delegado da Polícia Civil do Rio Fabio Barucke afirmou que vai entrar com nova representação na Justiça para pedir a prisão -desta vez preventiva- de Raymond Whelan, diretor da empresa Match Services, associada à Fifa e a única autorizada pela entidade a vender ingressos com pacotes de hospedagem para a Copa. O executivo, que foi preso na tarde de segunda (7), no hotel Copacabana Palace, no Rio, por suspeita de envolvimento com um esquema de venda ilegal de ingressos da Copa, foi solto por volta das 4h30 da madrugada desta terça, após seus advogados conseguirem um habeas corpus no plantão judiciário e mediante pagamento de fiança de R$ 5.000.

#SAIBAMAIS#Em entrevista à imprensa na manhã desta terça, Barucke disse que os advogados deixaram o passaporte do executivo britânico com a Justiça como garantia de que ele não vai fugir. Chamado para depor às 10h de hoje na delegacia, o executivo não compareceu. Agora, ele deve responder as acusações apenas em juízo já que o delegado pretende remeter o inquérito ao Ministério Público ainda hoje.

“Os indícios são fortes. A soltura [de Whelan] faz parte do processo, é democrático. As provas não foram analisadas [pela desembargadora que concedeu o habeas corpus]”, afirmou Barucke, titular da 18ª DP (Praça da Bandeira). “O inquérito vai ser finalizado hoje e vamos encaminhar [à Justiça, no pedido de prisão preventiva] os perigos da soltura [de Whelan]”, acrescentou. O delegado não informou quais seriam esses perigos.

Barucke também vai pedir a prisão preventiva dos outros 11 suspeitos detidos na operação. Todos cumprem prisão temporária -que expira na quinta-feira (10)- no Complexo Penitenciário de Bangu, zona oeste.

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