Nadjara Martins
Repórter
Em processo de extinção há 19 anos, a Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Norte pode ser revitalizada durante a administração Robinson Faria. Órgão da administração indireta estadual, é responsável por gerir patrimônio, quadro de pessoal e dívidas de seis autarquias liquidadas pelo Estado em 1995. Somente em débitos trabalhistas, soma R$ 76 milhões. Mais R$ 124,3 milhões em, dívidas com a União pelo aforamento da Via Costeira. Apesar do déficit, o novo diretor da empresa, Rildo Tarquineo de Albuquerque, acredita que é possível transformar a Datanorte de celeiro de despesas em recolhedor de receita para o Estado.
Entretanto, a revitalização – que ainda não tem data – já foi pensada por administrações anteriores. Em 2012, o então diretor da companhia, Marcos Pinto, foi contra a decisão anunciada pelo governo Rosalba Ciarlini de extinguir a Datanorte ainda naquele ano. “Existe um patrimônio imobiliário muito grande, existe uma fonte de recursos muito grande que deixou de ser explorada”, garantia o diretor, à época. Hoje, há um projeto elaborado por uma consultoria que aponta novos caminhos para a companhia. Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, o novo diretor da Datanorte preferiu não dar detalhes do projeto.
#SAIBAMAIS#
Os desafios da Datanorte, entretanto, ainda passam pela gestão de uma folha com 991 funcionários, dos quais 82,4% não trabalham para a companhia. A folha custa R$ 62 milhões por ano. A TN detalhou os principais imbróglios da companhia. Veja nas próximas páginas.