sexta-feira, 17 de maio, 2024
25.1 C
Natal
sexta-feira, 17 de maio, 2024

Manifestantes do MLB promovem marcha em defesa da moradia digna

- Publicidade -

Cerca de 500 integrantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) saíram em passeata pelas avenidas do centro de Natal na tarde desta quarta-feira (22) para revindicar melhorias à Prefeitura do Natal e à Assembleia Legislativa. A mobilização, denominada pelo grupo de Marcha em Defesa da Moradia Digna e da Dignidade Humana, reuniu famílias sem teto de 14 comunidades em Natal e na região metropolitana, entre elas Planalto, Leningrado, Emanuel Bezerra, Cidade Nova e ocupação Oito de Outubro.

Manifestantes reivindicam liberação de terreno para construção de casas e infra-estrutura nos planos habitacionais da capitalDe acordo com a coordenadora estadual do MLB, Luciana Gomes, o principal objetivo da manifestação foi encaminhar a pauta de reivindicações do Movimento ao executivo municipal e ao legislativo estadual. “À prefeitura, pedimos a liberação do terreno da ocupação Antália de Sousa Alves, onde deverão ser construídas 750 moradias. O investimento para essas construções, cerca de R$ 50 milhões, já está assegurado pelo Ministério das Cidades agora só falta o município liberar”, explicou.

Aos deputados, o MLB pediu a retomada das atividades do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH) Metropolitano, programa habitacional do Governo Estadual que foi suspenso em 2006 sem ter cumprido a promessa de construir 500 casas para os desabrigados da capital. “Vamos encaminhar esta reivindicação à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia, afinal de contas, moradia digna é um direito do ser humano”.

A mobilização reuniu famílias sem teto de 14 comunidades em Natal e na região metropolitanaO presidente estadual do MLB, Wellington Bernardo, destacou ainda que a mobilização tem a finalidade de alertar a administração municipal sobre o abandono atual dos Planos Habitacionais de Natal. Segundo ele, as pessoas beneficiadas pelas casas entregues por essa gestão sofrem sem a infra-estrutura necessária. “Os moradores têm as casas, mas não têm transporte, saúde, educação… Como viver dignamente diante destas condições?”, indagou.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas