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Edição Especial

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Refletores – Valério Andrade [[email protected]]

Entre os leitores de 2014 na capital dos Reis Magos, destaca-se a reedição, em ótima publicação da Sarau das Letras, comemorativa dos 30 anos do “Chão dos Simples”. Veja o que Anchieta Fernandes disse sobre essa obra de Manoel Onofre Jr:

 “É simples mesmo – bem de acordo com o título do livro o estilo de Manoel Onofre Jr. Não tem rebuscamentos e os experimentalismos de tantos outros escritores contemporâneos.

E a honestidade do realismo (realismo este que, no entanto, se impregna também das fantasias e lendas do habitante dos nossos sertões), até na forma de escrever”.

O prisioneiro do mal
Na primeira interpretação da fábula do Escorpião e a Rã, o matador da ranzinha era o impiedoso e ingrato vilão. Entretanto, na revisão cinematográfica de Orson Welles, a culpabilidade do escorpião passou a ser relativa, na medida em que ele não pode fugir da sua natureza – natureza herdada no ato da sua criação. Por isso é mau e continuará sendo mau, até morrer.

O complexo de Deus
O equivoco da avaliação da rã (picada quando salvava a vida do escorpião) foi ignorar a diferença existente entre a natureza (do Bem) dela e a natureza (do Mal) do escorpião. Ao acreditar que fazendo o bem mudaria o modo de agir do escorpião, ela, como o doutor Frankenstein, foi penalizada por pretender alterar o que fora criado por Deus.

O escorpião humano
Este é um milhão de vezes mais perigoso e mais cruel do que o inseto. Já sabemos o que acontece quando esse escorpião chega a ser presidente, governador, prefeito. Se o escorpião age por não poder deixar de ser o que é, o humano, por ser dotado do livre arbítrio, faz o mal pelo prazer de fazer o mal, por ser sádico.

O casal 
Enquanto ela aparece sorrindo (nas colunas sociais), ele permanece escondido, protegido no bunker do poder, executando as maldades do dia e planejando às que fará amanhã.

A herança do caos
 “Jovens mataram motorista de ônibus por dinheiro para ir à festa” (23.8.14).
WWW
 “Insegurança: Natalense se armam” (24.8.14).
WWW
 “Bandidos assaltam policiais e levam sua pistola em Mãe Luiza” (26.8.14).

Veja
Não perca a oportunidade de ver Nathalia Timberg ao vivo no Teatro Riachuelo, hoje, as 20h30, em “Paixão”. Oportunidade única, já que a grande atriz se apresentará uma  única vez.

Coletânea de citações
“O Getúlio que parecia destroçado politicamente quando presidiu a última reunião do seu ministério, no Catete, deixaria o Palácio, no dia seguinte, nos braços do povo para ser canonizado nas ruas, Getúlio morto, Getúlio vivo. Numa ressurreição que ninguém foi capaz de imaginar”. (Vicente Serejo, “Um Tiro”: 26.8.2014.).

Calendário da memória
Para a família Marinho 3 de setembro é uma data especial. Era o dia do aniversário do meu querido – e sempre saudoso – avô materno, José Bezerra Marinho. Na minha memória permanecem, como num filme, os personagens presentes naquela data, em nossa casa do Tirol, na Av. Afonso pena, 628.

Agenda cultural
A jornalista, escritora, acadêmica, Ana Maria Cascudo Barreto adentrou na cidade onde Lampião foi derrotado, como convidada para ser conferencista da XII Jornada Cultural do Museu do Sertão. Título da palestra: “Orixás e Encantamentos”.

100 anos
Por ocasião das festividades do centenário da Escola Doméstica, houve uma tarde Cultural Literária, com lançamentos de livros, entre eles, “Escola Doméstica de Natal – 100 Anos em Retratos”, organizado por duas ilustres ex-alunas: Eulália Duarte Barros e Nidia Mesquita.

Lançamento
Será dia 14 de setembro, na livraria Saraiva do Midway, a noite de autógrafos do psiquiatra Adriano Araújo de Souza. “O Mundo que me Cabe” foi publicado pela Caravela Selo Cultural, com apresentação de Pablo Capistrano e orelha da jornalista Sheyla Azevedo.

O que você ficou sabendo?
Quis os deuses do destino que Marina Silva sentasse na bancada do Jornal Nacional que fôra ocupada por Eduardo Campos. É melhor atriz do que Dilma. Não fez aquela cara de irritação da Dilma, nem revelou a arrogância que a presidenta não consegue ocultar, mesmo quando pretende esconder. Falou muito, mas não disse nada. Willian Bonner, que estava indo bem nas entrevistas com os candidatos, desta não conseguiu (ou não quis?) avançar, barrado pela barragem verbal da candidata que incorpora a irmã Dulce na ribalta política.

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