terça-feira, 14 de maio, 2024
30.1 C
Natal
terça-feira, 14 de maio, 2024

Praia da Redinha atrai população apesar dos problemas estruturais

- Publicidade -

Alheia aos problemas estruturais evidentes na praia da Redinha – zona Norte de Natal – a população compareceu ao local na manhã deste domingo, 21, buscando diversão. A poluição da água e as falhas no calçadão são apenas dois de muitos pontos críticos da praia que poderiam colocar em risco o lazer no domingo ensolarado. Projetos de urbanização e melhorias existem, porém, não há prazos para implantação.
Apesar dos problemas de estrutura, a praia da Redinha continua recebendo um grande número de pessoas
A TRIBUNA DO NORTE já havia detalhado a situação de carência na Redinha em reportagem intitulada “Sem estrutura, Redinha agoniza”, publicada neste sábado, 20. Os turistas que visitam as praias da Redinha Velha e Redinha Nova se surpreendem com o cenário que encontram. Infelizmente, não é a beleza natural do litoral potiguar  que salta aos olhos. Em ambas as praias, a poluição visual, falta de estrutura adequada e ocupação desordenada de comerciantes e pescadores ofuscam a cor do mar e da areia.
#SAIBAMAIS#
A placa que considera “impróprio” o banho nas águas da região não impede que as pessoas entrem no mar para se refrescar do calor. Na manhã deste domingo, eram muitos os adultos e crianças que se banhavam no local. A dona de casa Erinalva de Oliveira, de 26 anos, disse não ter notado a sinalização antes de entrar no mar. A mulher natural de Santo Antônio disse que freqüenta pouco o local e não tinha conhecimento dessa informação.

Os problemas se expandem para a Redinha Nova, cuja responsabilidade de conservação e manutenção é da Prefeitura de Extremoz. Em um trecho de pouco mais de um quilômetro, há 22 bares construídos sem obedecer qualquer critério de urbanização. Não há ligação com a rede de esgotos e, em alguns casos, a água servida é despejada na areia da praia.

Contrastando com o aparente descaso das autoridades com a praia da Redinha, o comerciante Júlio Merege, 36 anos, realiza por conta própria atos pela limpeza do local. A reportagem conversou com ele na manhã de hoje, enquanto o comerciante afixava placas de conscientização. “A população até tenta ajudar, mas não tem uma lixeira por aqui. Coloco essas placas para chamar atenção para o problema. Também distribuo sacolas para os que vêm até à praia”, contou.

Júlio mora na Redinha há 15 anos e há cinco realiza o trabalho voluntário de conscientização. Ele diz já ter conseguido reduzir em 70% a sujeira nas areias. Nas placas do projeto “Amigo da Praia”, como é chamado, há o alerta: “Tenha boa índole. Ajude na limpeza da praia”.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas