Cassiano Arruda Câmara
Depois de alguns anos, o nosso Rio Grande do Norte voltou a ser o maior produtor de petróleo do Brasil em terra, posição que havia perdido quando a Petrobras tomou a decisão de parar de investir nos seus “campos maduros”, que deixaram de ser interessante para quem tinha o desafio do Pré-sal.
A produção do RN, que chegou a atingir 120 mil barris/dia, tornou-se irrisória quando a Petrobras botou todas as suas fichas no Pré-sal. Depois da venda dos “campos maduros” e chegada dos produtores independentes, já atingiu uma marca estável de 35 mil barris/dia, que lhe coloca em primeiro lugar na produção de petróleo em terra, com um aumento de 300 % desde que as empresas independentes começaram a operar. Mas a tendência é de crescimento e a meta é ultrapassar a posição anterior.
Hoje, o Rio Grande do Norte ocupa o sexto lugar na produção geral, mas a tendência é de crescimento com novos investimentos e novas tecnologias.
Mulher de Lula dá força para nossas bordadeiras
O casamento de Lula pode dar uma força para as bordadeiras do Seridó pelo vestido da noiva, a socióloga Rosângela Silva (Janja) com bordados de Timbaúba dos Batistas. Além disso, ainda teve um “bastidor” como lembrancinha para os convidados, feito por elas: “O Amor Venceu”.
Nossas bordadeiras integram o CRACS (Comitê da categoria), que conseguiu “reconhecimento de origem” para os bordados de Caicó e de mais onze municípios, Timbaúba dos Batistas, inclusive. Em Timbaúba elas começaram a se integrar com a “Casa da Bordadeira”. Hoje, elas produzem três tipos de bordado: 1 – Tear; 2 – Máquina de Pedal; e 3 – Máquina Industrial.
Os bordados e a criação da natalense Helô Rocha, que descobriu os bordados do Seridó (do vestido de Janja) deste as suas primeiras criações, ainda estudante. E conquistou o sucesso de crítica e de público; além do selo “politicamente correto”.
Maiores produtores de eólica procuram Fátima
Os cinco maiores produtores de energia eólica no RN,procuraram a governadora Fátima Bezerra para solicitar uma maior participação do governo do Estado nesse “momento mágico” (nas palavras de um deles) que estamos vivendo; começando pelo aumento de celeridades nos processos em diferentes órgãos estaduais.
E traduziram esta situação em três pontos:
1 – O setor conta com 220 parques em pleno funcionamento, garantindo a produção estadual em 6.7 Gigawatts; 2 – Existem mais 47 parques em construção, para produzir mais 1.6 gigawatts até o fim do ano; 3 – Aprovados, e os já contratados, são mais 78 parques eólicos e 2.9 gigawatts de produção. Com um consumo total de energia de 1.3 gigawatts, o RN vai produzir 19.2 gigawatts.
Nesse surto de Dengue surge uma nova causa
Na perda da guerra do natalense para o mosquito Aedes aegipty foi identificada uma nova causa: PASSIVIDADE. Passividade da população. Piscinas, sem uso, viram criatórios do mosquito e não se faz nada. Encher a piscina com um ou dois caminhões de areia não resolvia?
Carlos Eduardo não quer o papel do dr. Teodoro
No enredo do filme “Dona Fátima e seus dois Senadores”, Carlos Eduardo não aceita o papel de dr. Teodoro, como no romance de Jorge Amado.
Primeiro foi a declaração do porta-voz da governadora, Raimundo Alves, seu Chefe da Casa Civil, de ser “Legalmente possível” o PT apoiar dois candidatos ao Senado”. Depois é a militância do Partido de Carlos presente em todas suas movimentações com camisetas de Cyro Gomes candidato do PDT a Presidente, assim mesmo continua líder nas pesquisas.
Rafael Mota, que saiu por fora e já está perto dos 10%, adora ser o Vadinho do romance eleitoral, inclusive exibindo foto com Lula.
Fátima vai a FIESP e acerta evento conjunto
A governadora Fátima Bezerra, na sua viagem a São Paulo, foi a Fiesp e acertou com o novo presidente da entidade, Josué Alencar (dono da Coteminas, com fábricas no RN), a realização de um evento conjunto.
Na foto recebendo a governadora e o secretário Silvio Torquato, quando ficou acertado um evento compartilhado na capital paulista e na sede da Federação das Indústrias, em agosto. Depois de 22 anos, vem ai o RN-Invest II.
Exposição de Azol mostra que o Sertão já virou mar
Azol, o artista plástico potiguar radicado em São Paulo, abre, terça-feira, no Palácio Potengi (Pinacoteca do Estado), a exposição:“O Sertão virou Mar”.
Artista multimídia, sempre empregou a variedade de plataformas a favor da criatividade. Azol recorre a linguagens distintas para revelar um sertão mágico através de fotomontagens, pinturas e uma videoinstalação. “O mar é uma metáfora utópica para a criação de um sertão que é o contraponto da sua realidade. As fotografias produzidas apresentam fragmentos do real que se impregnam de múltiplos significados e sentimentos”, explicou o artista. Vivendo em São Paulo, Azol tem sentido a falta do sol e mar que marcaram a sua juventude e afloram na sua mostra.
Nominatas começam a mostrar seus resultados
A campanha do ex-secretário Jaime Calado anda muito animada. Candidato a Deputado Federal, contando com uma estrutura para ter 130 mil votos, acha que seu atual partido, o Republicanos (que conta com 11 Prefeitos), tem uma vaga garantida e busca uma segunda cadeira na Câmara Federal, disputada por Victor Hugo (filho de Abraão Lincoln) e Márcia Maia, entre outros. Agora resta esperar pela confirmação das urnas.
CERN discute o futuro sem ter JPP no Senado
“O CERNE – Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia – é um local onde especialistas se reúnem para conceber, discutir e implementar estratégias públicas e privadas relativas ao aproveitamento sustentável dos recursos naturais e energéticos do Nordeste Setentrional do Brasil.”
Criado pelo senador Jean Paul Prates como empresa, o CERNE transformou-se em entidade representativa dos produtores de energia limpa no RN, e teve enorme crescimento nos últimos quatro anos. Agora, para o dia 31, convoca os seus sócios mantenedores, em sua sede, para preparar os próximos quatro anos, sem seu fundador no Senado.
Pesquisadores da UFRN fazem espuma que protege os poços
Um grupo de pesquisadores da UFRN, das áreas química e de petróleo, desenvolveu um novo uso para o nonifenol etoxilado como agente espumante. Foi desenvolvida uma espuma com boa rigidez. Essa espuma bloqueia espaços abertos, impondo ao fluido injetado para deslocar o óleo residual busque novos caminhos, que antes não eram possível acessar.
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