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Grande número de WOs não tira brilho do Society

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EQUILÍBRIO -Time do Nestor Marinho venceu o HC nos pênaltis

Apesar do grande número de W x O, principalmente, pela ausência das equipes do interior, o futebol soçaite esquenta na reta final da 36ª edição dos Jern’s. De acordo com o coordenador da modalidade, Diógenes Bernardino, as disputas estão muito equilibradas. “Os times estão bem tecnicamente, a disputa aqui é acirrada. As finais acontecem na quinta-feira (amanhã) e há uma grande expectativa em cima do campeão juvenil masculino do ano passado, a Escola Estadual Luíz Gonzaga” disse Diógenes.

Na manhã de ontem foram realizadas as quartas-de-finais no Society Soccer Club. Entre escolas públicas e privadas, 17 equipes participaram da rodada. Os jogos tiveram início às 8h da manhã e contaram com um público pequeno, entre atletas e torcedores.

Saindo de Nova Cruz-RN, a Escola Municipal Nestor Marinho trouxe 14 atletas, depois de serem campeões no torneio regional. Rogério Felipe de Lima, treinador dos meninos, disse que depois de um ano de preparo espera chegar às finais dos jogos. Logo após enfrentar o tradicional Henrique Castriciano e vencer por 5 a 4 nos pênaltis, Rogério declarou, emocionado: “É um orgulho para a escola e a cidade. Nós saímos de lá com a maior dificuldade, enfrentamos mais de 100 quilômetros de distância e chegar aqui e vencer é uma felicidade muito grande”. A equipe de Nova Cruz enfrenta hoje o Colégio Encanto pelas semifinais.

As escolas públicas, principalmente as do interior, enfrentam dificuldades durante os jogos estaduais. A maioria delas conta com o patrocínio de suas prefeituras, desde o uniforme até o transporte, e quase todos os tênis são surrados e impróprios para o society. Por não terem onde se hospedar, os atletas vêm competir e voltam no mesmo dia para suas cidades. Às vezes precisam sair de madrugada para chegar a Natal na hora certa da partida, fazendo refeições na beira da estrada. A Escola Estadual Borges de Oliveira, de Campo Redondo-RN, é um exemplo disto.

 Jailton Gomes Dantas, técnico da equipe, enfrentou diversos problemas durante o trajeto para conseguir chegar na hora exata do jogo. Ao chegar ao local, viu sua partida ser adiada em 20 minutos, o que contrariou todos os atletas e equipe técnica. O Contemporâneo, colégio particular de Natal e adversário de Borges de Oliveira, venceu o jogo por 2 a 1. “A principal diferença entre os atletas daqui e os do interior é o biotipo. Os nossos jogadores são maiores. Já eles são pequenos, mas habilidosos, e vêm bem preparados”, disse Ricardo Lima, treinador do Contemporâneo.

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