terça-feira, 30 de abril, 2024
31.1 C
Natal
terça-feira, 30 de abril, 2024

Circulando: FCA investe na Fiat Betim (MG)

- Publicidade -
FCA vai investir na fabricação de motores em sua unidade fabril da Fiat em Betim. Primeiras unidades serão fabricadas no fim do ano de 2020. Unidade industrial de Betim será expandida, com investimento de R$ 8.5 bilhões.
Membros da diretoria da FCA (Fiat Chrysler Automobiles) estiveram em Betim (MG), dia 22 do mês em curso, para anunciar que vai montar uma fábrica de motores turbo FLEX de 3 e 4 cilindros na unidade de Betim (MG). Para tanto, serão investidos R$ 500.000.000,00 em uma nova linha de produção, um valor que faz parte dos R$ 8,5 bilhões que serão aplicados no complexo industrial de Betim até o ano de 2024.
Os executivos da FCA tornaram público que os “motores” vão equipar automóveis da FIAT e da JEEP, marcas do grupo FCA, mas a montadora não especificou quais modelos e nem as características técnicas dos propulsores.
A produção dos motores terá início no final do ano de 2020. Além de atender ao mercado brasileiro, os motores serão exportados. A expectativa da FIAT é enviar 400.000 unidades para a Europa até 2022.
A Fiat batizou os novo motor com o nome “GSE Turbo”. GSE é a sigla em inglês para “Global SmallEngine”, ou pequeno motor global. É a nova geração dos motores Firefly (vagalume, em inglês), produzidos pela Fiat desde meados de 2016 em duas versões: 1.0 de 3 cilindros e um 1.3 de 4 cilindros FLEX, todos aspirados (sem turbo, claro).
Vale salientar, que os motores “GSE Turbo” não são inéditos: eles são usados na Europa e produzidos na China. O Brasil, aliás, venceu outros países na disputa por esses propulsores.
Vale salientar, que os motores “GSE Turbo” não são inéditos: eles são usados na Europa e produzidos na China. O Brasil, aliás, venceu outros países na disputa por esses propulsores.
A fábrica da FIAT em Betim (MG) ainda produz os motores Fire 1.0 flex e 1.4 FLEX. A empresa também tem uma fábrica de propulsores em Campo Largo (PR), de onde saem os E.TorQ 1.6 e 1.8, parte voltados para exportação.
Lançamentos
A FCA também anunciou 15 lançamentos até 2024, sendo “2 ou 3 Utilitários-Esportivos” para a Fiat, segundo AntonioFilosa, presidente do Grupo para a América Latina.
A marca ainda não entrou nesse disputado segmento do mercado brasileiro. O primeiro será lançado em 2021, como a própria FCA tinha anunciado.
Detalhes do SUV ainda não foram revelados, mas tudo indica que ele deverá ser baseado no conceito Fastback, mostrado no stand da FIAT no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo do ano passado. AUTOS & MOTORES esteve presente ao evento.
O Fastback foi inspirado na pick-up TORO e, não obstante ser um utilitário esportivo, possui linhas que lembram um cupê, com o teto com uma queda suave.
“Temos feito algumas reuniões focadas em estudar novo design e  debater, com as concessionárias, que deram um feedback positivo”, afirmou Filosa sobre o futuro Utilitário-Esportivo.
Meandros da segurança 
Fernando Calmon
Jornalista automotivo
Os brasileiros dão mais importância a alguns recursos de conectividade do que motoristas de alguns outros países,conforme pesquisa comparativa feita pela operadora Telefônica, na Europa. Um exemplo: 30% dos brasileiros estão interessados em acessar as mídias sociais em automóveis, contra apenas 9% no Reino Unido. No entanto, conectividade está intimamente ligada à segurança e esse dois temas levaram a AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva) a organizar um seminário semana passada em São Paulo (SP).
Quando se trata do conceito mais amplo de Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista (ADAS, na sigla em inglês)o viés de segurança se impõe. De acordo com a Bright Consulting, há diferentes taxas de aplicação dos sistemas ADAS.Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC, em inglês) e câmera de ré estão em 40% e 35%, respectivamente, dos veículos vendidos no Brasil e em 100% dos comercializados nos Estados Unidos.
No máximo 2% dos carros novos emplacados aqui vêm com detector de fadiga, assistente de manutenção de faixa e frenagem autônoma de emergência (AEB, em inglês). Na Europa a taxa de aplicação já supera 50% e os três itens estarão em 100%, obrigatoriamente, em 2021. As regulamentações no Brasil estão avançando e os cronogramas de adoção são mais lentos, basicamente pelo custo elevado das diferentes tecnologias e a necessidades de adaptações às condições de uso bastante severas no Brasil.
Entre os dispositivos citados o AEB reúne maior potencial de aumento da segurança viária por diminuir atropelamentos (ou a sua severidade) e até 40% das colisões em baixa e média velocidades (contra carros estacionados, em movimento ou parados, além de obstáculos fixos). Todos são fruto de distração, imprudência,negligência e algumas vezes de inabilidade ao volante.
- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas