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A beleza e a melancolia de Wado

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Entre os vários desdobramentos da música brasileira atual, a música do catarinense radicado em Alagoas Wado, ocupa um lugar de destaque. O cantor e compositor absorve influências diversas, criando uma música cheia de personalidade. É o que ele mostrará em Natal neste sábado, a partir das 22h, no Whiskritório Pub, em Capim Macio. A noitada terá também outras combinações de música nacional moderna, com o mix festivo do DuSouto, e o novato Skarimbó, que funde latinidades com tempero potiguar.

No show, Wado vai destacar  canções de “Vazio Tropical”, seu mais recente trabalho e sétimo CD de carreira, produzido por Marcelo Camelo e Fred Ferreira.  Foi considerado um dos melhores discos do ano pela revista Rolling Stone. Outras canções de sua longa trajetória musical também estarão no repertório, como “Rosa”, “Com a ponta dos dedos”, “Teta”, “Melhor”, “Pavão Macaco”, “Fortalece aí”, entre outras.

Em entrevista cedida ao FIM DE SEMANA, o músico falou sobre o show de sábado (é sua segunda vez em Natal), planos, Marcelo Camelo, e como ele se insere na novíssima geração de artistas que estão colaborando para a renovação da música brasileira contemporânea. Acompanhe:

 O show será baseado em “Vazio Tropical”? O que você vai apresentar ao público de Natal dessa vez?
Vamos focar o show no Vazio Tropical (devemos tocar umas 5 músicas dele) mas também vou tocar as fortes dos outros discos, um passeio por todos, também, porque faz muito tempo que não vamos a Natal e junto com o Dusouto, que sou fã, e sei que bota pra quebrar, não podemos vacilar, temos que manter a noite fervendo :) Vai ser especial.
 
Russo Passapusso, Curumin, Cícero, Lucas Santtana, Karina Buhr, Wado, como você analisa o trabalho desses artistas e o que acha da chamada nova música popular brasileira?
Acho essa cena uma das melhores da MPB. O Curumin é o Jorge Ben de 2014, o Passapusso é Jair Rodrigues ou Cartola, Lucas é o Caetano ou o Gil e Karina é a Maria Alcina, Cícero é um João Gilberto ou um Marcos Valle. Tem tanta gente boa que não dá pra ter nostalgia, essa cena é fortíssima. Eu ouço direto, sou consumidor.
 
E o que destacaria da produção de música no Nordeste?
De salvador, O Baiana Sistem, Riachão, o disco do Moreno tá massa, o do Lucas também; de Recife adoro o Eddie, Otto, Junio Barreto; de Maceió, Mopho, Cris Braun, Vibrações, de Aracaju, Naurea; do Ceará Karine Alexandrino, Cidadão. Tanta coisa.  
 
Quais os próximos planos? A parceria com Marcelo Camelo continua?
Somos amigos há muito tempo, mais de dez anos, fizemos uma canção juntos em Portugal e ele faz um backing vocal no meu disco novo, que sai ano que vem. Acho o Camelo ponta de lança da nossa geração e tenho orgulho do que fazemos juntos.

Serviço
Wado, DuSouto e Skarimbó.
Sábado, às 22h, no Whiskritório Pub, em Capim Macio.
Preço: R$20 (na hora).

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