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Sistemas modernos de identificação apresentam falhas

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O novo iPhone, o 5S, já conta com um sistema de identificação de digital para o seu usuário poder desbloquear o aparelho. Porém, nem mesmo o recém-lançado aparelho está livre de fraudes. Poucos dias após seu lançamento, na semana passada, hackers alemães mostraram como burlar a segurança do telefone. Para destravar o iPhone, eles conseguiram a impressão digital de um usuário por meio de uma superfície de vidro na qual ele encostou. Em seguida criaram uma digital falsa com uma espécie de folha de silicone e desbloquearam-no.

É a mostra de que não existe sistema de segurança perfeito, inviolável, na visão do professor da UFRN. E ele enfatiza que a violação não é uma exclusividade da biometria de impressões digitais. “É com o tempo, talvez quanto mais comum na vida das pessoas, mais formas de burlar surgirão. A senha, por exemplo, é passível de ser forjada, mas ainda é um mecanismo de segurança eficiente. Acho que o importante é o quanto de segurança que você precisa e que mecanismo você vai usar para chegar a essa segurança necessária”, afirmou Santana.
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Ele acredita que o mais indicado é tentar concentrar todos os métodos num só lugar. “Acho que a alternativa mais interessante seria conjugar as diferentes formas de reconhecimento. Usar em conjunto para criar vários níveis de segurança: começar pela digital que é mais simples, mas se quiser algo mais restrito adicionar a iris ou um reconhecimento facial, por exemplo”, destacou.

Futuramente, de acordo com a professora  Márjory Cristiany da Costa Abreu, coordenadora do curso de Ciência da Computação da UFRN e especialista quando o assunto é biometria, até mesmo no Facebook será possível utilizar a tecnologia, já que apesar de ser uma forte vertente, ela não é presa à segurança.
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“Trabalho com o padrão que você digita, com a biometria pode ser usado. Você está no chat do Facebook, conversando com uma pessoa que você não conhece e ela diz que é mulher de 25 anos. O Facebook pode comprar uma tecnologia que diga, por exemplo: ‘Existe 95% de chance dessa pessoa ser homem e 70% de chance de ter mais de 60 anos’, e desmentir o que ela diz na conversa”, explicou.

Na Europa, call centers já usam o tom de voz para identificar os clientes, e os ingleses não usam mais as impressões digitais em seus passaportes, mas sim a iris do olho. “A utilização da biometria é muito diversa”, decreta a pesquisadora.

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