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Polícia Federal usará dados do TSE

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No Brasil a tecnologia biométrica foi inserida com os passaportes digitais, em 2007. E mesmo com a crescente da biometria na área da segurança pública, o Brasil ainda não engrenou na nova tecnologia. Enquanto que nos Estados Unidos e na Europa a polícia já identifica criminosos virtualmente por meio de suas características físicas, como rosto e impressões digitais, no Brasil a Polícia Federal é o único órgão que terá uma base de dados.

É o que explica a professora especialista em biometria, Márjory Cristiany da Costa Abreu. Ela afirma que a PF será responsável por armazenar os dados – impressões digitais – coletados pelo TSE, no recadastramento biométrico realizando pelo órgão. A estudiosa afirma que até já fez contato com a polícia para ter acesso às informações e realizar pesquisas, mas teve o acesso negado. “Quem vai guardar esses dados é a Polícia Federal, que terá acesso a essas informações”, disse.

Assim como em todo o país, no RN não há nenhum órgão com uma base de dados digitalizada. O Instituto Técnico-científico de Polícia do RN (Itep-RN) busca fazer isso, mas ainda não possui recursos suficientes. “A governadora fez um empréstimo no Banco Mundial e R$ 5 milhões vem pra o instituto pra ser aplicado na digitalização. Mas estamos na dependência disso e não temos nem data definida”, declarou o diretor geral do Itep, Nazareno de Deus Medeiros.
#SAIBAMAIS#
Enquanto isso, o Itep é tomado pela papelada dos documentos criminais. Por enquanto, segundo o coordenador de Medicina Legal, Manoel Marques, apenas os cadáveres do necrotério contam com registros virtualizados, para facilitar a identificação junto à família. Criminosos ainda estão longe de ter algo assim.

“O nosso setor de identificação ainda tem muita papelada, na verdade. O que a gente tem cadastrado é referente à necropapiloscopia, que é referente aos cadáveres. Mas em relação aos criminosos, folha corrida das pessoas, ainda há muita papelada e a informatização seria bem melhor”, comenta Marques.

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