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Volkswagen do Brasil vai investir em carros baratos

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O presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, afirmou recentemente  que a companhia irá investir fortemente no segmento que se forma agora no Brasil de carros baratos, ou seja, abaixo do Gol, por enquanto o modelo de entrada da marca alemã no país. “Com a chegada das chinesas, este é um segmento que tem 7% do mercado, mas isso vai passar para 14% nos próximos quatro, cinco anos”, destacou Thomas Schmall.

Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil, aposta alto no projeto de carro de entradaA Volkswagen já havia anunciado no ano passado que desenvolvia um projeto de um automóvel de baixo custo. “Continuamos concentrados neste projeto. Queremos atingir os jovens que vão comprar o primeiro carro”, explicou Thomas Schmall sobre a estratégia que envolve o veículo, ainda sem data divulgada de lançamento.

De acordo com o presidente da Volkswagen, 24% da população brasileira se encaixa neste perfil. “São jovens que têm uma moto, por exemplo, e vão querer passar para um outro patamar”, afirma. “É o mesmo conceito do Tata Nano, na Índia, uma moto com cobertura”, brinca Schmall, ao ilustrar o movimento que aconteceu no mercado indiano, dominado até então pelas motocicletas.

Volkswagen prevê crescimento entre 5% e 6%

Thomas Schmall lançou, semana passada, a pedra fundamental da nova área de pintura da fábrica de Taubaté (SP). Com os novos equipamentos implementados até o final de 2012, a unidade fabril terá a capacidade de produção aumentada de 1.050 veículos por dia para 1.300 unidades.

A fábrica de Taubaté é responsável pela produção do Novo Gol e do Voyage e completou 35 anos nesta sexta. O investimento de R$ 360 milhões para a solução do gargalo produtivo faz parte do pacote de R$ 6,2 milhões em investimentos previstos pela Volkswagen entre 2010 e 2014. No fim do ano passado, a fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, teve a nova área de pintura inaugurada.

Todos os investimentos nas fábricas visam atingir a meta de 1 milhão de unidades produzidas no Brasil até, no máximo, 2013. “Vai depender muito do mercado, especialmente das exportações, que são difíceis de prever”, ressaltou Thomas Schmall. Em 2010, a Volkswagen produziu 823 mil carros no Brasil, sem contar as unidades em CKD (veículos desmontados destinados à exportação).

Segundo ainda Thomas Schmall, para este ano a previsão é de crescimento entre 5% e 6% desse volume. “O problema são as exportações, acredito que vamos apenas conseguir manter o nível que obtivemos no ano passado, de 150 mil unidades”, afirma.

Nova tecnologia

A nova área de pintura em Taubaté utilizará mais de 70 robôs, o que torna a pintura interna e externa dos veículos 100% automatizada. Ecológica, a nova tecnologia, que utilizada tinta à base de água, permite eliminar uma camada de pintura do processo e reduz o consumo energético, além de resduzir emissões.

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