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Natal sedia exercícios até final de 2015

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O 19º Contingente da Companhia de Engenharia de Força de Paz do Haiti, ou Baengcoy, está treinando em Natal para viajar daqui a dois meses para o Haiti. Mas pelos próximos dois anos a Cidade do Sol também sediará o treinamento das próximas equipes até o 22º Contingente. Como cada grupo fica por cerca de seis meses no exterior, até o final de 2015 a capital potiguar servirá como capital haitiana para os homens da engenharia militar brasileira.

As duas últimas cidades a sediarem o Exercício foi Pindamonhangaba (SP) e Aquidauana (MS). Não é a primeira vez que a capital natalense se torna capital haitiana para a equipe de engenharia do Exército. O 16º Contingente se preparou há cerca de um ano e meio na “Cidade do Sol”.

Ao todo, a nova tropa que vai compor o efetivo brasileiro em Porto Príncipe vai contar com cerca de 1.450 homens. Isso porque além dos 250 militares da Engenharia que treinam em Natal, 1.200 soldados da Infantaria estão neste momento em Campinas (SP), no mesmo processo de preparação.

A troca de contingentes é feita de forma gradativa. Aos poucos os homens de uma tropa saem do país ocupado, ao passo que os outros embarcam para assumir as mesmas posições. “Vamos por partes. Vão 50 homens e voltam 50; depois mais 50 viajam e voltam 50”, disse o tenente-coronel Negreiros.

Missão cumprida

O tenente-coronel Luiz Fabiano Mafra Negreiros vai para sua segunda missão no Haiti. Ele esteve presente no primeiro contingente que atuou no país ainda em 2004. Para o militar, desde então a situação no Haiti melhorou consideravelmente.

“Nossa missão vem sendo um extremo sucesso. Fui ao primeiro contingente e vemos uma melhora no país, vemos que a população tem mais qualidade de vida. Pode até não parecer, mas nossa presença tem sido muito benéfica pra os haitianos”, opinou Negreiros.

A missão da ONU tem como metas estabilizar o Haiti, pacificar e desarmar grupos guerrilheiros e rebeldes, promover eleições livres e informadas, colaborar com o desenvolvimento institucional e econômico do país. Porém, diante da estabilização política e o controle da violência, as Nações Unidas trabalham para a retirada gradativa dos militares estrangeiros do Haiti.

O contingente brasileiro é o maior da Missão de Paz e já teve 1.750 homens, mas em maio passado, a ONU pediu a retirada de 300 militares.

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