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Deputado quer CPI para apurar fraude dos respiradores fantasmas

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O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) apresentou requerimento para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com objetivo investigar o repasse de recursos da União para o Consórcio Nordeste, destinado à compra de 300 respiradores para hospitais por R$ 48 milhões. O parlamentar destaca a suspeita de fraude sobre o consórcio e eventual envolvimento do Ministro da Casa Civil, Rui Costa, que era o então presidente do Consórcio.


Para o deputado, é necessário “apurar os envolvidos e a responsabilidade de cada um em mais um esquema vergonhoso de fraude e corrupção envolvendo aliados do presidente Lula. Os respiradores adquiridos custaram mais de R$ 48 milhões e nem sequer foram entregues à população. Há indícios concretos de corrupção, documentados pela Polícia Federal e pela Procuradoria Geral da República”.

INQUÉRITO
O inquérito do escândalo da compra dos respiradores fantasmas durante a pandemia de coronavírus (Covid-19) pelo Consórcio dos Governadores do Nordeste fez um ano em 28 de março, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), em segredo de justiça, por envolver o ex-governador da Bahia Rui Costa.

A compra fraudada dos respiradores por oito estados nordestinos gerou a única CPI, a do Rio Grande do Norte, que foi presidida pelo ex-deputado estadual Kelps Lima, que já falou à TRIBUNA DO NORTE, que “já era para ter gente presa, porque há delação”, lamentando que isso ainda não tenha ocorrido.


“Fico muito triste porque roubaram o dinheiro da população”, dizia Kelps Lima, na semana em que completou um ano da chegada dos autos no STF. Lima informara que cópias do relatório da CPI da Covid-19, que completou quatro anos em dezembro do ano passado, foram entregues aos órgãos de controle, como Ministério Público Federal e Tribunais de Contas e nas Supremas Cortes. “Lamentavelmente não tenho conhecimento de como anda o inquérito”.

Em 28 de março de 2023, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na época, ministro Og Fernandes, enviou os autos para o STF o inquérito sigiloso instaurado para investigar possíveis crimes na contratação direta, pelo Consórcio Nordeste.

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