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Marina tem programação hoje e amanhã em Natal

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Pré-candidata à Presidência da República pelo Partido Verde, a senadora Marina Silva desembarca hoje em Natal. Durante dois dias ela cumprirá uma extensa agenda que irá de um almoço com empresários a um encontro com evangélicos, de homenagem na Assembleia Legislativa a visita ao “Nordeste Invest”, feira de investidores que acontece no Centro de Convenções. Essa é a primeira vez que a senadora do PV vem ao Rio Grande do Norte como candidata a presidente da República.

A última estada de Marina Silva em solo potiguar ocorreu em 2008, quando ela esteve em Natal para subir no palanque da então candidata a prefeita da capital, a deputada federal Fátima Bezerra (PT). Dessa vez, a senadora terá como anfitriã a prefeita da cidade, Micarla de Sousa (PV), coordenadora no Nordeste da campanha de Marina a Presidente da República.

Marina Silva desembarcará no Aeroporto Internacional Augusto Severo, em vôo de carreira, às 10h20. Em seguida, ela irá para o hotel Ocean Palace, onde concederá entrevista coletiva. Às 13h a senadora participará de um almoço promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), no Versailles Recepções do Tirol.  Aos empresários locais Marina Silva falará sobre a visão que traz da economia brasileira e os projetos para sua administração, caso seja eleita.

Às 16h, Marina Silva estará em uma sessão conjunta da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal de Natal. Dessa última, por proposição do vereador Edivan Martins, ela receberá o título de cidadã natalense. E por projeto do deputado Paulo Davim, a senadora receberá a homenagem de cidadã potiguar.

Na quarta-feira, a senadora Marina Silva começará o dia concedendo entrevistas a algumas emissoras de rádio. Às 9h ela estará em um café da manhã com lideranças religiosas. Às 19h, a senadora do PV irá para um encontro da Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente.

A agenda de Marina Silva em Natal terminará com um encontro de evangélicos no conjunto Soledade II, na zona Norte. Marina Silva é a segunda pré-candidata a Presidente da República que vem ao Rio Grande do Norte. O primeiro foi o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que no final do mês de abril esteve na capital potiguar para cumprir uma agenda de cinco horas.

Diferente do candidato tucano, a senadora do PV chega ao Estado para diversos compromissos.  A próxima candidata a visitar Natal deverá ser a ex-ministra Dilma Roussef, que disputará o pleito pelo Partido dos Trabalhadores. A agenda dela já está sendo preparada pelos líderes partidários que apóiam o PT, no entanto, a data ainda não foi confirmada.

Ontem, a pré-candidata do PV à Presidência disse que a criação de um ministério exclusivo para a Segurança Pública não é a solução para o problema da violência no País. De acordo com a senadora, os entraves na área são muito grandes e estão enraizados na sociedade, o que vai exigir uma reforma profunda do setor. Para ela, a criação de um ministério seria uma “cereja sem bolo”.

“A segurança no País exige uma reforma sistêmica, senão vamos criar instituições em cima de uma base que está deteriorada. Não basta colocar uma cereja, um ministério que seja, caso não tenha bolo”, afirmou.

Serra afirma que presidente deve acompanhar ‘BC de perto’

São Paulo (AE) — O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador José Serra (PSDB), defendeu ontem que o presidente acompanhe de perto a atuação do Banco Central (BC). “O BC deve ter autonomia para o seu trabalho dentro de certos parâmetros, que são os interesses da estabilidade de preços e do desenvolvimento da economia nacional”, disse o tucano após participar, na capital paulista, da abertura da APAS, feira do setor de supermercados.

Em entrevista à rádio CBN, na manhã de ontem, Serra disse que se eleito, daria opiniões sobre a atuação do BC. De acordo com o tucano, o BC “não é a Santa Sé” e não está “acima do bem e do mal”. “Agora quem acha que o Banco Central erra é contra dar autonomia de trabalho dele?”, disse o presidenciável. Questionado agora à tarde sobre o assunto, Serra esclareceu que não pretende, se eleito, mudar a relação entre o governo federal e o BC.

“O presidente nomeia a Presidência e a diretoria do Banco Central. Naturalmente, acompanha (o trabalho da instituição). Como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz e como qualquer presidente da República faz também”, disse. “Você escolhe presidentes (do BC), então você sempre tem condições de dialogar”, acrescentou.

Para o tucano, a gestão atual do BC “trabalha direito” e Lula acompanha a atuação da autoridade monetária. De acordo com Serra, o fato de o presidente da república indicar a diretoria do BC já mostra a proximidade que haverá entre eles. “Você vai escolher alguém com quem tenha uma razoável proximidade. Não vejo nenhuma relação conflitiva nisso”, esclareceu. Depois de responder de forma ríspida sobre a questão monetária, à jornalista Miriam Leitão em entrevista na CBN, Serra tentou contemporizar. Disse ser “um grande admirador” da jornalista.

Dilma destaca importância da autonomia do Banco Central

Rio de Janeiro (AE) – Em resposta às afirmações do tucano José Serra feitas ontem, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse que a relação do governo com o Banco Central deve ser marcada pela “serenidade” e considerou “importantíssima” a autonomia operacional da instituição. A ex-ministra defendeu a atuação do BC durante a crise econômica global. Em entrevista, Serra disse que o Banco Central “não é a Santa Sé” e criticou o fato de não ter intensificado a redução dos juros no período de queda da demanda. “Acho importantíssima a autonomia operacional que o Banco Central teve durante o governo do presidente Lula. As relações institucionais têm que se pautar pela maior tranquilidade possível, pela serenidade. Sempre tivemos uma relação muito tranquila com o Banco Central, de pouca turbulência, pouca confusão”, respondeu Dilma.

Questionada sobre uma possível autonomia institucional do BC, com total independência em relação ao governo, Dilma respondeu: “Acho que time que está ganhando a gente não mexe. Essa é uma regra de futebol. Estamos ganhando toda essa estabilidade que nós conquistamos. Então, está muito bom essa autonomia operacional que o Banco Central tem, que é inquestionável.”

Sobre o comportamento durante a crise, a ex-ministra elogiou “o cuidado e a cautela” do BC. “É muito difícil a gente raciocinar no `se’. Acho muito relativa a discussão sobre se fizesse isso ou aquilo. Não vou deixar de reconhecer a quantidade de acertos que o Banco Central teve no enfrentamento da crise. Acertou na política monetária (…), no financiamento dos nossos exportadores”, defendeu a pré-candidata petista. Embora tenha dito que pretende manter a autonomia do Banco Central, Dilma evitou falar sobre a possibilidade de manter o presidente da instituição, se for eleita. “É como botar a carroça na frente dos bois”, afirmou.

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