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Policiais encerram greve

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Depois de  24h de paralisação, os policiais militares e bombeiros do Rio Grande do Norte retornam ao trabalho normalmente a partir de hoje. Os militares consideram os resultados positivos, pois pelo menos conseguiram abrir um canal de negociação com o governo do estado, visando uma majoração nos salários de todas as patentes.

Depois do início do movimento de ontem, os militares conseguiram participar de reuniões com secretários e uma equipe técnica da área econômica do governo oferece vantagens, cujo impacto na folha é de R$ 30 milhões no ano que vem. Mas os militares querem mais: reajustes, cujo impacto chegue aos R$ 44 milhões.

“Consideramos que houve um avanço, já que até então não tínhamos conseguido ser recebidos oficialmente pelo governo. Tínhamos conversado apenas com o comando da PM”, disse o cabo Jeoás Nascimento, presidente da Associação de Cabos e Soldados do RN. Porém, o cabo lamentou a necessidade de se iniciar um movimento de paralisação para que a primeira audiência oficial acontecesse.

Pela proposta do governo, os militares devem receber um reajuste de 20% para todas as patentes, dividido em quatro parcelas mensais de 5%. “Mas pra gente isso não seria suficiente porque não acabaria com a diferença exagerada que há entre praças e oficiais”, avaliou o cabo Jeoás Nascimento.

Para as associação militares, além do reajuste oferecido pelo governo, o ideal é que haja ainda uma mudança nos índices salariais dos praças, cujos vencimentos são definidos a partir do salário dos oficiais. Atualmente, um soldado recebe 20% e um cabo, 21% do salário de um coronel. Pela reivindicação, o soldado receberia 27% do vencimento do coronel e o cabo, 28%. Seria exatamente essa a proposta que resultaria no impacto de R$ 47 milhões na folha do estado.

 Uma equipe técnica da Secretaria de Planejamento recebeu os representantes das associações na tarde de ontem e ficou de estudar a planilha, ratificando ou não o impacto na folha. Depois, a Secretaria de Finanças deve se pronunciar, anunciando ou não se pode bancar o impacto alcançado com a proposta dos militares.

“Nós demos um prazo para o governo se pronunciar. Até lá queremos ter uma resposta concreta”, disse Jeoás. Se um termo de acordo não for assinado, os militares vão marcar outra assembleia no dia 02 de outubro.

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